O Programa Nacional de Popularização da Ciência (Pop Ciência) foi criado em 2023 com o objetivo de desenvolver a cultura científica.
Firmar parcerias entre o Governo Federal e a sociedade por meio dos governos locais, estaduais e municipais.
Fomento a centros e museus de ciência, planetários, jardins botânicos, zoológicos, unidades de conservação, parques/praças da ciência, laboratórios (itinerantes ou não) e instituições similares.
Fomento a olimpíadas científicas e outras formas de concursos científicos e tecnológicos.
Fomento de atividades de popularização, tais como as chamadas públicas de mostras e feiras científicas.
Fomento a projetos que tenham como premissa assegurar a maior participação de grupos sociais historicamente excluídos e socialmente vulneráveis.
Fomento a projetos que promovam o engajamento público na ciência, que pautem CT&I com linguagem aproximativa e simplificada, visando a repercussão junto a amplas camadas da população.
Fomento a projetos e atividades da sociedade civil que desenvolvam e articulem atividades de popularização da ciência em suas comunidades.
Ação destinada à realização de um festival cultural de popularização da ciência em diversas localidades do país.
Fomento a projetos de produção e interação entre artistas, educadores populares e cientistas, tais como teatro científico, exposições, criação de obras artísticas mediadas pela tecnologia, entre outras.
Conheça o Decreto 11.754/2023 e acompanhe as novidades nas páginas do MCTI e do CNPq.
O Programa Mais Ciência na Escola estimula o desenvolvimento de competências e habilidades em ciência e tecnologia e o fomento ao uso pedagógico de tecnologias digitais nas escolas de Educação Básica, oferecendo letramento digital como caminho para a cidadania científica e a inclusão produtiva.
Estão sendo implementados laboratórios maker em escolas de todo o país, com bolsas para professores e estudantes das escolas, promovendo a organização clubes de ciências, oferecendo materiais didáticos para atividades mão na massa, formação de professores por meio da interação entre escolas e instituições de pesquisa.
Criação de clubes de ciência destinados ao apoio a projetos de educação científica com foco em investigação.
Criação de programa de visitas de cientistas a escolas de educação básica com o objetivo de aproximar os estudantes do mundo do trabalho relacionado às carreiras científicas.
Oferta de cursos de formação de professores da educação básica para educação científica e digital.
Criação de comunidades de práticas para aprendizagem situada, constituídas por professores, com processos formativos voltados à educação científica.
Criação de ações de estímulo à participação de estudantes em olimpíadas científicas, feiras, mostras e outras formas de concursos científicos e tecnológicos, e de estímulo à criação de vagas olímpicas em universidades e institutos federais.
Criação de materiais com propostas de práticas pedagógicas integradas às áreas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Implementação de laboratórios maker de ciência, criatividade e inovação em escolas públicas, com foco no ensino por investigação.
Premiação destinada a professores que se destaquem no desenvolvimento de ações e boas práticas de educação científica e de popularização da ciência.
A presença e destaque de mulheres na Ciência precisa ser estimulada desde cedo. Por isso o MCTI realiza ações para garantir Mais Meninas e Mulheres na Ciência, como chamadas públicas voltadas a mulheres nas áreas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) e projetos como o Futuras Cientistas, que estimula o contato de alunas e professoras da rede pública de ensino com C,T&I, a fim de contribuir com a equidade de gênero no mercado profissional.
Conheça o Decreto 12.049/2024 e acompanhe as novidades nas páginas do MCTI e do CNPq.
Teremos chamadas especificas para atingir esse objetivo com cotas para negros, indígenas e mulheres. A chamada Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2023, por exemplo, teve 50% das vagas para coordenadoras mulheres. Nesse sentido, procuramos estimular projetos em diálogo com os povos e comunidades tradicionais, moradores de áreas rurais e periferias urbanas, população negra, quilombolas, povos indígenas, bem como pessoas com deficiência.
O Pop Ciência considera também as desigualdades regionais. Em nossas ações, a prioridade de atendimento ocorrerá nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, onde há um menor número de equipamentos científicos em detrimento das regiões Sul e Sudeste, onde há maior concentração. Pretende-se atender de forma igualitária todas as cinco regiões do Brasil, respeitando-se, portanto, as desigualdades regionais.
Lançamos, por exemplo, o “Mais Ciência na Escola”, que tem a finalidade de disseminar a educação científica e o letramento digital na educação básica por meio da implantação de laboratórios makers em escolas públicas, acompanhados de planos de atividades, de formação de professores e de bolsas para a comunidade escolar nas instituições de ensino que conduzem as atividades.
A ideia tem sido estimular a parceria entre escolas e iniciativas científicas, tecnológicas e de inovação, além de contribuir com o processo de fortalecimento da educação em tempo integral. A ideia é oportunizar o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas a conhecimentos em ciência e tecnologia com abordagem STEAM (sigla em inglês para ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática) com vistas à inclusão produtiva e ao fomento do uso pedagógico de tecnologias digitais nas escolas. Temos incentivado metodologias ativas para o ensino, como aprendizagem por investigação e experimentação científica voltados à solução de problemas, estimulando o interesse dos estudantes pelas carreiras científicas e tecnológicas.
Entendemos que é crucial criar um ambiente que promova a criação e a participação do conhecimento, incorporando as experiências e os saberes das comunidades tradicionais. Isso envolve a adoção de práticas de ciência cidadã, na qual membros da sociedade civil, em diálogo com os governos locais, municipais e estaduais, participem ativamente do processo científico, desde a formulação de perguntas de pesquisa até a coleta de dados e a interpretação dos resultados. Iniciativas como essa não apenas democratizam o acesso à ciência, mas também enriquecem a pesquisa ao integrar diferentes perspectivas e conhecimentos.
Além disso, é fundamental reconhecer e respeitar os saberes tradicionais e indígenas, integrando essas formas de conhecimento na produção científica. Isso contribui para a diversidade epistemológica e fortalece a sustentabilidade e a relevância das pesquisas. O Pop Ciência está comprometido em avançar nessa direção, construindo uma cultura científica mais diversa, colaborativa e acessível a todos.