“Exposição sensorial que dialoga com participantes, nas diversas dimensões do sentir, os processos de promoção da saúde partindo dos saberes populares e das práticas territorializadas da agroecologia. As pessoas visitantes poderão interagir com registros fotográficos, publicações, bandeiras, plantas, aromas e sabores. A exposição se funda na metodologia da instalação-artístico pedagógica, um instrumento de integração de saberes, historicamente utilizado por movimentos sociais nos processos educativos. Tendo como referência as instalações das artes visuais, no movimento agroecológico a instalação se torna um recurso pedagógico para os processos territorializados de mobilização, no diálogo sobre experiências compartilhadas. A construção da instalação acontece coletivamente, mediada pelas percepções individuais de uma experiência ou situação vivenciada por um conjunto de pessoas. Cria-se um ambiente relacional a partir de um tema que se quer discutir, como um cenário lúdico que convida as pessoas a interagir, manusear elementos, ouvir sons, sentir aromas e sabores. Busca-se, assim, romper com um formato estritamente discursivo e mental, fazendo uso de elementos visuais e afetivos para provocar a transição a uma forma mais participativa e dinâmica de construir conhecimento, com sensibilidade e emoção. “